quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Minha mãe é uma bruxa e eu também!

        Dia 9 de janeiro (domingo) foi aniversário da minha mãe. Passei o fim-de-semana na casa dela em Campinas. Esforcei-me para ir, pois estou muito sem dinheiro. Fomos de moto para economizar, pegamos chuva, fiquei dolorida, mas tudo bem, essas datas não se repetem.
        Minha mãe é uma mulher admirável. Não que esteja sempre certa, é distraída, atrasada, enrolada e ocupada.
        Aos 17 anos fugiu de casa grávida. Saiu de Rio Branco (Acre) e veio peregrinando com meu pai até o Rio de Janeiro, onde nasci.
        Casou-se novamente. E aí, com meu novo pai, morou em Niterói, estudou história, francês, foi meio hippie... Até que nos mudamos para São Paulo, então começou a fazer artesanato. Era bem arteira (puxei isso dela).
        Depois entrou de cabeça na astrologia. Estudou bastante, fez cursos, leu incontáveis livros e fez muitos amigos. Amigos que eu também compartilhei e tenho contato até hoje. Tornou-se esotérica...
        Descobriu e me apresentou uma visão holística do mundo. Um mundo de símbolos, cíclico, transformador. Tomei consciência da preciosidade da vida, da complexa relação dos opostos: feminino e masculino, dia e noite, doce e salgado, sol e lua, vida e morte. A harmonia da natureza a fluir como uma sinfonia de pássaros, vento balançando as folhas de árvores em galhos ou caídas pelo chão, o burburinho da chuva e o som doce de um riacho.
        Poderia escrever páginas e mais páginas para descrever minhas descobertas que vieram de carona com a minha mãe.
        Esse foi o início da transformação, a intuição e razão em parceria. Comemoração do privilégio de ser mulher, de se conhecer melhor a cada dia. Relacionamento equilibrado com a natureza (fazendo parte dela) e seus elementos (ar, água, fogo e terra). Compreendi Deus como o Grande Criador do Universo.
        Voltando ao dia 9 de janeiro, imersa nesses pensamentos, encontrei uma livro que fala exatamente sobre isso, intitulado “Bruxas de Verdade. Conhecendo e desvendando a Magia” da autora Ana Elizabeth Cavalcanti da Costa.
        Comecei a ler e relembrei a bruxinha que minha mãe sempre foi e também me transformou.
        Decidi fazer uma série de postagens baseadas neste livro para contar um pouco das maravilhas de ser uma bruxa de verdade e acabar com a incompreensão que a expressão causa na maioria das pessoas. Pretendo começar amanhã. Aguardo comentários de vocês sobre esses seres maravilhosos e tão comuns.
Aguardem
Beijos, Lola

Um comentário:

  1. Menina, temos muito em comum!
    Eu sou mega-super-ultra bruxa! Acho que é o vento que sopra aqui em Niterói! rsrsr
    Sou uma bruxinha niteroiense!!!
    Sou católica, mas tenho um tantinho de sensibilidade, que aliás, é sempre um dom maravilhoso! Meu sexto-sentido é infalível! rsrs
    Estou lendo vários livros a respeito, se vc quiser te indico por e-mail.
    ps.: ainda não sou casada! Meu digníssimo ainda figura como candidato! rsrs
    bjs

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